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por Michelle Richa |
Após o reservatório Paraibuna, uma das quatro represas do rio Paraíba do Sul que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro, esgotar o seu volume útil, a Agência Nacional de Águas (ANA) pode reduzir ainda mais a vazão da Elevatória de Santa Cecília. A informação é do membro do comitê do Baixo Paraíba do Sul João Siqueira, que destacou que será realizada na próxima terça-feira (27) uma reunião com o Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Operação Hidráulica na Bacia do Rio Paraíba do Sul (GTAOH), onde serão debatidos todos os problemas que envolvem a crise hídrica do rio. No final do ano passado, a ANA já tinha reduzido a vazão de Santa Cecília de 160m3 para 140m3, alegando que esse seria o patamar mínimo autorizado. Em Campos, sem previsão de chuvas para os próximos dias, a concessionária Águas do Paraíba reiterou que o abastecimento na cidade se encontra dentro da normalidade, sem especulação de racionamento.
— As terríveis previsões do GTAOH estão ocorrendo e a situação está cada vez mais desastrosa. Em contrapartida, o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (Ceivap) publicou edital no Diário Oficial (DO) sobre a construção de dois reservatórios no rio Pomba, afluente do Paraíba do Sul, que poderão amenizar os efeitos da crise — destacou Siqueira.
O ambientalista Aristides Soffiati declarou que, se não chover nos próximos dias e a crise hídrica instaurada na região permanecer ou piorar, a cidade deve se preparar para o racionamento de água ainda este ano. “A previsão dos climatologistas era de chuvas para ontem, o que não aconteceu. Os fenômenos meteorológicos estão sendo alterados pelo aquecimento global”, disse.
O secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira, disse que o maior recurso hídrico do município é o Paraíba do Sul, cujo nível ontem atingiu a cota dos 4,62 metros.
No Noroeste, o rio Muriaé, que é o principal rio da região, já sofre com a seca. Aperibé, Bom Jesus, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai são municípios que estão sofrendo com a seca.
Concessionária descarta racionamento
Em função de investimentos de mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, a concessionária Águas do Paraíba garantiu que o abastecimento em Campos está dentro da normalidade e sem especulação de racionamento. Mas, tendo em vista a crise hidrológica porque passam várias regiões do país recomenda enfaticamente que a racionalização no uso de água durante todo o ano torna-se muito mais importante e necessária nesse período de seca e estiagem. “Mesmo com os níveis baixos de água registrados nos últimos meses, a captação do rio Paraíba do Sul continua normal. E graças aos equipamentos instalados e tecnologia implantada, a concessionária consegue captar a água mesmo em condições mais severas”, disse a nota da assessoria da concessionária. O gerente de Operações da Águas do Paraíba, o engenheiro Silas de Almeida advertiu, entretanto, que decisões da Agência Nacional de Águas (ANA) com relação à Bacia do Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro podem alterar o cenário do rio, que é o principal manancial de captação de água em Campos. Outra advertência feita pelo engenheiro é que o maior problema no momento é o grande desperdício de água, sobretudo nas comunidades mais carentes e conjuntos habitacionais.
— As terríveis previsões do GTAOH estão ocorrendo e a situação está cada vez mais desastrosa. Em contrapartida, o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (Ceivap) publicou edital no Diário Oficial (DO) sobre a construção de dois reservatórios no rio Pomba, afluente do Paraíba do Sul, que poderão amenizar os efeitos da crise — destacou Siqueira.
O ambientalista Aristides Soffiati declarou que, se não chover nos próximos dias e a crise hídrica instaurada na região permanecer ou piorar, a cidade deve se preparar para o racionamento de água ainda este ano. “A previsão dos climatologistas era de chuvas para ontem, o que não aconteceu. Os fenômenos meteorológicos estão sendo alterados pelo aquecimento global”, disse.
O secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira, disse que o maior recurso hídrico do município é o Paraíba do Sul, cujo nível ontem atingiu a cota dos 4,62 metros.
No Noroeste, o rio Muriaé, que é o principal rio da região, já sofre com a seca. Aperibé, Bom Jesus, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai são municípios que estão sofrendo com a seca.
Concessionária descarta racionamento
Em função de investimentos de mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, a concessionária Águas do Paraíba garantiu que o abastecimento em Campos está dentro da normalidade e sem especulação de racionamento. Mas, tendo em vista a crise hidrológica porque passam várias regiões do país recomenda enfaticamente que a racionalização no uso de água durante todo o ano torna-se muito mais importante e necessária nesse período de seca e estiagem. “Mesmo com os níveis baixos de água registrados nos últimos meses, a captação do rio Paraíba do Sul continua normal. E graças aos equipamentos instalados e tecnologia implantada, a concessionária consegue captar a água mesmo em condições mais severas”, disse a nota da assessoria da concessionária. O gerente de Operações da Águas do Paraíba, o engenheiro Silas de Almeida advertiu, entretanto, que decisões da Agência Nacional de Águas (ANA) com relação à Bacia do Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro podem alterar o cenário do rio, que é o principal manancial de captação de água em Campos. Outra advertência feita pelo engenheiro é que o maior problema no momento é o grande desperdício de água, sobretudo nas comunidades mais carentes e conjuntos habitacionais.
Por Dulcides Netto - Folha da manhã
22/01/2015
http://www.fmanha.com.br/geral/1422023703
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Equipe Soberania Ambiental
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